quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sensatas Desculpas

Bom dia!
6h da manhã do dia 31 de maio de 2012. Ótimo dia pra começar a ler um livro.
Onde estou mesmo? Com os olhos semicerrados fica difícil me situar. Ouvi dizer que uma das melhores coisas a se fazer quando se perde a noção de espaço é parar pra pensar nas últimas coisas que você fez e assim buscar alguma explicação plausível pra tentar entender como você chegou até ali. Pois bem, comecemos...
Me encontro estonteante e malcheiroso(diga-se de passagem) na sala de casa. Ué, esse sofá não era virado pro outro lado?
Esboço uma vontade insignificantemente pequena de tentar entender a mudança de posição do sofá antigo que é instantemente aniquilada pela preguiça que eu sinto toda manhã ao acordar. Acho que a razão naquele momento estava tomando um cafezinho. Desvio a atenção e me lembro quanto aquele sofá é confortável. Pois bem, que comece o dia!
Trabalho, café. Café. Trabalho, trabalho. Café, trabalho... e assim vai.
Como de costume, as coisas não dão certo. Por mais que você se esforce algumas podem até acontecer do jeito que você quer, outras nem sequer exibem sinal de mudança mas na maioria das vezes elas não dão certo. Sejamos sensatos e aceitemos os fatos sabendo que isso não deve ser motivo para ficarmos cabisbaixos, não é mesmo? Afinal, o que seria da humanidade em sua totalidade se todos os planos de todos os seres viventes dessem certo? Colapso, na certa.
Como em todo dia, o fim de tarde nos remete ao fim. Ao fim mesmo. Fim das coisas no sentido literal da palavra. O tempo que elas duras, coisa e tal.
Eu penso bastante no fim. Acho que pra que a gente perceba de verdade que algo é bom mesmo essa coisa precisa ter um fim, nem que seja um fim simbólico. O fim nos dá uma visão clara do valor das coisas. Aquele papo de "que seja eterno o quanto dure" nunca me chamou a atenção.
Depois de um dia desses eu precisava de algo que valesse o dia, mas a ideia de ir no cinema não me animava muito. De repente, um cara que nunca vi na vida me pára no meio da rua e diz, com voz de mestre shaolin do sul: - Filho, a vida é feita pra gente aprender a viver.
E não é que ela é mesmo?! Nunca tinha pensado nisso! Essa foi a primeira coisa sensata e inteligível que me disseram hoje. Já dá pra dormir sem ter peso na consciência por não ter feito nada de produtivo.
Mais um dia, mais uma tarde, mais uma noite e o trocado de R$0,75 do café expresso não foi suficiente pra comprar um Trident de menta. Dava pra terminar melhor, mas viva os impostos!

4 comentários:

  1. Confuso. Evite esse jogo de palavras complicadas. Afinal, pra isso que existe os sinônimos.

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  2. haa eu achei muito bom, gosto deste jogo de palavras! Confuso? Nada, apenas nos faz pensar em varias coisas ao mesmo tempo. É divertido até rs...
    Enfim, parabéns pelo texto!

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  3. mas então...a mudança de lugar do sofá o tornou ainda mais confortável?

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