quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Sorrisos

As pessoas deviam sorrir mais... Muito mais.
Quem ri é mais feliz... Muito mais.
Sorrisos são mais bonitos que quadros, que paisagens.
Mas quais sorrisos?
O seu, o meu, o dela...
É, o dela.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acreditar

Eu acredito nas pessoas. Tipo, com todas as minhas forças mesmo.
Não só acredito nas pessoas como também acredito na mudança delas. Acredito que ninguém é perfeito e muito menos pronto(no sentido de finalizado, acabado) mas que as pessoas não só são “não-finalizadas” como elas sempre estarão dispostas(lê-se forçadas) pela vida a mudar e manter uma mudança constante. Isso ocorre pois dentro de nós há uma sede por algo maior que nos cega momentaneamente e, quando o efeito de flashbang passa, nos faz querer sempre buscar o além, o grande, o desconhecido, o “sempre”.
Indo mais afundo no tema “mudança”, quero enfatizar que as pessoas mudam. Mudam e muito! Mudam e sempre! Mudam e ponto! Assim como tudo que nos cerca, estamos propensos a mudar de opinião sobre tudo(e isso não te faz uma pessoa influenciável nem “sem princípios”, mas sim te faz HUMANO), mas esse não é o ponto que eu quero chegar. Quero dizer que temos poder pra mudar a direção da vida de uma pessoa simplesmente pelo fato de nos importarmos com ela. Isso é acreditar nas pessoas, de uma maneira mais ampla.
Às vezes, precisamos redescobrir a vontade de ver o outro feliz que está incorruptível dentro de nós e isso só nós mesmos conseguiremos reencontrar. Devemos viver pelo bem e para fazer o bem!
Particularmente, eu tenho uma vontade de ver as pessoas ao meu redor felizes que às vezes isso até supõe a vontade de me fazer feliz eu mesmo com minhas forças. Deu pra entender? Acho que não. Mas...
Às vezes eu tenho medo de machucar as pessoas simplesmente pelo fato de tentar ajudá-las, e olha que isso já aconteceu e várias vezes. Mas como diria um velho sábio da Bósnia oriental: "Não deixe o medo de jogar impedir que você jogue!". Isso resume basicamente nosso texto.
(Que fique claro que eu não sei de quem é essa frase, por isso não coloquei as devidas referências.)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sensatas Desculpas

Bom dia!
6h da manhã do dia 31 de maio de 2012. Ótimo dia pra começar a ler um livro.
Onde estou mesmo? Com os olhos semicerrados fica difícil me situar. Ouvi dizer que uma das melhores coisas a se fazer quando se perde a noção de espaço é parar pra pensar nas últimas coisas que você fez e assim buscar alguma explicação plausível pra tentar entender como você chegou até ali. Pois bem, comecemos...
Me encontro estonteante e malcheiroso(diga-se de passagem) na sala de casa. Ué, esse sofá não era virado pro outro lado?
Esboço uma vontade insignificantemente pequena de tentar entender a mudança de posição do sofá antigo que é instantemente aniquilada pela preguiça que eu sinto toda manhã ao acordar. Acho que a razão naquele momento estava tomando um cafezinho. Desvio a atenção e me lembro quanto aquele sofá é confortável. Pois bem, que comece o dia!
Trabalho, café. Café. Trabalho, trabalho. Café, trabalho... e assim vai.
Como de costume, as coisas não dão certo. Por mais que você se esforce algumas podem até acontecer do jeito que você quer, outras nem sequer exibem sinal de mudança mas na maioria das vezes elas não dão certo. Sejamos sensatos e aceitemos os fatos sabendo que isso não deve ser motivo para ficarmos cabisbaixos, não é mesmo? Afinal, o que seria da humanidade em sua totalidade se todos os planos de todos os seres viventes dessem certo? Colapso, na certa.
Como em todo dia, o fim de tarde nos remete ao fim. Ao fim mesmo. Fim das coisas no sentido literal da palavra. O tempo que elas duras, coisa e tal.
Eu penso bastante no fim. Acho que pra que a gente perceba de verdade que algo é bom mesmo essa coisa precisa ter um fim, nem que seja um fim simbólico. O fim nos dá uma visão clara do valor das coisas. Aquele papo de "que seja eterno o quanto dure" nunca me chamou a atenção.
Depois de um dia desses eu precisava de algo que valesse o dia, mas a ideia de ir no cinema não me animava muito. De repente, um cara que nunca vi na vida me pára no meio da rua e diz, com voz de mestre shaolin do sul: - Filho, a vida é feita pra gente aprender a viver.
E não é que ela é mesmo?! Nunca tinha pensado nisso! Essa foi a primeira coisa sensata e inteligível que me disseram hoje. Já dá pra dormir sem ter peso na consciência por não ter feito nada de produtivo.
Mais um dia, mais uma tarde, mais uma noite e o trocado de R$0,75 do café expresso não foi suficiente pra comprar um Trident de menta. Dava pra terminar melhor, mas viva os impostos!