sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Filosofando com sono

Ando pensando seriamente em como e em qual intensidade as coisas tem acontecido em minha vida. Às vezes me pego pensando que o tempo passou rápido demais e que, no momento decorrido, foram designadas informações demais para meu cérebro processar com clareza todas as exigências do mundo sobre mim.
Sem drama nem coisa do tipo, sinto que sou cobrado mais do que consigo suportar, minha memória é tão fraca como a de pessoa com alzheimer na fase inicial e tomo menos café do que deveria. Sinto também que a caneca que estou utilizando para tomar um leite com nescau está um pouco mais funda do que há cinco minutos. Percebo que os pernilongos estão entrando pela janela escancarada atraídos pela luz da lâmpada pendurada que fica sambando no ventilador do teto emitindo um som que atrapalha o sono de qualquer pessoa que tenha sono leve(diferente de mim). Mas, não exclusivamente por esse fato, o som é realmente estressante.
Faz três semanas que eu tenho dormido em média cinco horas por noite. Esse fato tem prejudicado rigorosamente meu rendimento em todos aspectos da minha vida de jovem de desesseis anos de idade. Me sinto modorrento na escola, não consigo prestar atenção nas coisas e, às vezes, digo coisas sem sentido, penso em coisas totalmente absurdas e sem nenhuma espécie de foco e raramente consigo demonstrar para as pessoas que eu realmente tenho paciência para tentar entender os problemas pessoas e socioculturais do ser humano em geral. Tem gente que diz que esse fenômeno se chama sono, mas eu prefiro não pensar nisso, porque dormir cinco horas por noite é uma média boa, não é?